''POR QUE DECIDI NADA SABER ENTRE VOCÊS,A NÃO SER CRISTO E ESTE CRUCIFICADO ''
I corintios 2:2

sábado, 11 de junho de 2011

A FESTA DO CONTENTAMENTO(PARTE 1)


A criança ri no ventre da mãe.As imagens nos aparelhos mais recentes de ultra-som tem mostrado,com freqüência,os bebês sorrindo no útero materno.Parece que o riso é um instinto natural na vida dos fetos,mas os fatos mostram, quando o recém-nascido chegam a este mundo pirado, que a primeira coisa que fazem e chorar.Dizem que eles gritam por causa da dor provocada pela entrada de ar nos pulmões.
O mundo fora da barriga da mãe esta cheio de sofrimento.As dores e as carências são responsáveis por muitas lagrimas no território de nosso viver terreno. Ninguém vive aqui num paraíso, e o desgosto é uma realidade presente e marcante em qualquer ser humano.
Os meses iniciais da criança são assinalados pela choradeira e os risos surgem mais tardia e lentamente em sua história. As privações e dificuldades promovem com mais constância o choro do que o prazer consegue assegurar o sorriso. ainda que as condições sejam mais favoráveis ás delícias da vida,a alegria não brota no primeiro instante.
O útero é agora um éden perdido, ficando apenas algumas lembranças bioquímicas. O planeta habitado está cheio de espinhos e os virus provocam cólicas insuportáveis.Os pobres frágeis bebês,em seus babadores,bebem a baba da dor e gemem em lamentações a existência.nossa prole é estigmatizada pelos sofrimentos e pelas dores.
Neste mundo,o descontentamento é mais evidente do que que o contentamento.Somos uma raça prisioneira da insatisfação e raramente celebramos a vida quando as coisas não estão de acordo com as nossas expectativas.Entretanto,o sofrimento e a dor são imperativos da existência humana e essenciais para o desenvolvimento equilibrado e maduro da personalidade sadia,por isso todos nós precisamos aprender a festejar até mesmo na tempestade.
A alegria é um produto escasso na experiência dos descendestes de Adão,ainda que muita gente pareça ser alegre de fato.O riso muitas vezes,é um disfarce na façe para afungentar esse povo enxerido que se mete a bisbilhotar a vida alheia.Usamos assim uma máscara para driplar os indiscretos e abelhudos.Com riso na cara se afasta o intruso que quer saber o que vairolando no intimo da alma humana.

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